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IMD-UFRN: INCLUSÃO SOCIAL, FORMAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

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Unidade acadêmica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, o Instituto Metrópole Digital (IMD) foi concebido para fomentar a área de computação e tecnologia da informação da região onde está inserido, por meio da inclusão social de jovens, da formação especializada em diversos níveis (técnico, graduação e pós-graduação), do apoio ao empreendedorismo e à inovação e do estímulo à integração entre universidade e empresas.

Precursor do IMD, o projeto Metrópole Digital foi criado em 2009 e previa a construção de dois prédios – as obras serão finalizadas em 2013 – para o desenvolvimento de atividades relacionadas à tecnologia da informação (TI). No ano seguinte, foi implementado um curso técnico de formação de programadores de dois anos de duração, na modalidade à distância (semipresencial), para alunos do ensino médio, com reserva de 70% das vagas para candidatos de escolas públicas. “O sucesso do curso e a necessidade de ampliar as oportunidades na região levaram a UFRN a institucionalizar as iniciativas do projeto, em 2011, com a criação do Instituto Metrópole Digital, com o objetivo de criar no estado um centro de referência na área de TI”, conta o professor Jair Cavalcanti Leite, um dos coordenadores do IMD.

Do curso técnico ao empreendedorismo

Na sequência, investiu-se em mais opções de formação: em 2013, tiveram início o bacharelado em TI (BTI), com 240 vagas por ano (149 alunos ativos na turma que iniciou o curso este ano), e o curso de residência em Engenharia de Software (pós-graduação lato-sensu), com 30 vagas. Em 2014, será a vez do mestrado profissional em Engenharia de Software e da especialização lato-sensu na área de jogos digitais. Um novo mestrado profissional em sistemas embarcados, microeletrônica e instrumentação tem previsão de início em 2015. “Todas essas iniciativas estão integradas de forma que um aluno pode iniciar no curso técnico, passar para o curso de bacharelado em TI e ingressar na pós-graduação ou seguir o caminho de empreendedorismo criando sua empresa para implementar uma ideia inovadora”, declara Leite.

O IMD conta com a colaboração de professores de outros departamentos, como informática e matemática aplicada (responsável pelos cursos de ciência da computação e engenharia de software), engenharia da computação, engenharia biomédica e engenharia elétrica. No curso técnico, são 30 professores autores e 60 tutores e, no BTI, 14 professores permanentes. Além disso, incentiva a formação de empreendimentos inovadores por meio de uma incubadora de empresas, a Inova Metrópole, que oferece infraestrutura física e tecnológica, com suporte à gestão, marketing e saída para o mercado, e conta hoje com 12 empreendimentos.

Mão-de-obra qualificada

“Isso futuramente vai culminar em um parque tecnológico, para onde esperamos atrair grandes empresas”, acredita Jair. Entre os resultados já conquistados estão o financiamento de bolsas de estudo, a ampliação de vagas ofertadas no curso técnico (2.400 vagas anuais) e o lançamento de um edital para 20 novos empreendimentos na Inova Metrópole. Uma empresa incubada atualmente, a SIG Software, já emprega 50 profissionais e se prepara para seguir seu rumo no mercado. “A visão do IMD é que a área de TI é diversificada, portanto, atuando em diversos níveis de ensino e atividades é possível ampliar a quantidade de mão de obra com um diferencial qualitativo”, diz Leite. “Isso é essencial porque há grande necessidade de especialistas qualificados em TI.”

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/premio-ge-santander/universidade-federal-do-rio-grande-do-norte-ufrn-natal.shtml